Letícia Dietrich, em sua monografia sobre a Potencialidade Turística do Munícipio de Arambaré , em junho de 2008, para o Centro Universitário Feevale, nas páginas 38 e 39, fez um relato sobre a importância da Figueira.
’Arambaré preserva um patrimônio do estado do Rio Grande do Sul, qual
seja, a maior figueira do estado, com aproximadamente 141m de perímetro. Sua
copa abrange um raio de 50 m e a circunferência do tronco é de 12m. Com idade
aproximada de 700 anos, encontra-se no centro da cidade, cercada por bancos e
iluminada à noite, realizando o espírito de convívio com a natureza.
A figueira é uma árvore originária da região da Mata Atlântica, recebendo o
nome científico de Fícus Organensis, compondo uma bela paisagem natural em toda
a Costa Doce. Na cidade de Arambaré, a imagem da figueira é utilizada como um
símbolo da emancipação política e administrativa do município. Segundo a história
verbal relatada, junto a esta área habitavam índios Arachanes, que no passado
viviam da caça e da pesca na Laguna dos Patos. Conta a lenda que uma índia de
nome “Justa”, teria se abrigado junto à figueira e ali permanecido até a sua morte.
A administração municipal no ano de 1998, quando a cidade integrou-se às
atividades dos jogos da Paz, celebrada em vários países, inaugurou uma placa
alusiva ao evento, denominando o espaço de “Figueira da Paz”.
As figueiras estão protegidas por lei estadual que as torna imunes ao corte,
pois as mesmas abrigam várias espécies da flora e da fauna. Seus frutos servem
como alimento para diversas espécies de aves e constituem abrigo para episitos
(orquídeas e bromélias).’
Leia a monografia de Letícia Dietrich no link:
http://ged.feevale.br/bibvirtual/Monografia/MonografiaLeticiaDietrich.pdf
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